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Estamos mais ou menos na metade do caminho!

Alguns feitos do Proton…

O PBS não é perfeito, é claro, nem vai ser. Mas conquistou um mérito bastante raro: é um dos primeiros jogos de celular com suporte a mods do mundo! E olha que nem está pronto, é um beta…

Nosso projeto permite dirigir virtualmente centenas de ônibus brasileiros criados pela comunidade, algo nunca antes visto no celular! Antes do Proton somente alguns jogos de computador tinham sistemas de mods. Isso era raríssimo em jogos de celular. Ainda é!

Os mods são conteúdos fora do jogo, criados pelos próprios produtores e pela comunidade, aumentando exponencialmente a quantidade de modelos disponíveis. Sem mods o jogo teria no máximo uns trinta ônibus, simplesmente porque não dá para colocar um monte por falta de espaço e recursos humanos para fazê-los. Nossos ônibus são bastante detalhados. Se for colocar 50 ou 100 deles o jogo ficaria enorme, complicando a produção e os downloads. Mas com mods, já passou dessa meta dos trinta faz tempo… Tudo bem que nem todos os mods são bons, é verdade: faz parte do processo de aprendizado das pessoas. É o preço da liberdade. Tem mods ruins, mods medianos e mods bons! As pessoas filtram os que gostam mais e usam para si. Ninguém é obrigado a jogar com todos, nem ficar desperdiçando espaço no seu aparelho. Não gostou de algum? É só não baixar. E se já tiver baixado, é só apagar. Com os ônibus nativos não é possível ou viável fazer isso. Eles ficam presos ao jogo no empacotamento feito pelo editor da engine, o motor de criação do jogo.

Temos uma visão bem diferenciada. Não fazemos o PBS somente por status ou ego. Fazemos por amor! Então costumamos liberar nossos ônibus para todos, em comum acordo com os modeladores, permitindo que outras pessoas criem variações deles em outros padrões. Que outro jogo faz isso? Um ônibus vira dois, três, dez… Algo raro de ver em qualquer outro projeto comercial. Normalmente as empresas de games restringem seus modelos aos seus próprios projetos. Cada um tem seus motivos, até nós precisamos fazer isso com alguns ônibus dependendo dos investimentos feitos nas criações deles. Mas a maioria deles são liberados para edições, e continuarão sendo! Normalmente há um período de exclusividade de alguns meses para evitar abusos e recuperar o investimento na modelagem, mas quase sempre, depois de um tempo liberamos.

Uma das metas para 2020 é o sistema de mods de mapas, que vai revolucionar a forma como enxergamos o projeto. É mais simples do que outros jogos, sim. É mais humilde, desenvolvido com mais dificuldade, sim. Não vai ter tudo o que jogos grandes têm, é claro. Mas ainda assim é um destaque e tanto: o sistema de mods de mapas permitirá termos centenas de rotas ao longo dos próximos anos, dos mais diferentes tipos. Sem isso, o PBSU só teria linhas urbanas estilo cidade grande, sendo fortemente inspirado nas áreas comerciais mais desenvolvidas de São Paulo. Por melhor que fosse, e esperamos que seja, isso agradaria uma pequena parte do público. Nem todo mundo gosta de avenidas largas cheias de prédios, ou de corredores de porta esquerda… Os mods abrem as portas para termos conteúdos de quase todos os tipos, rompendo barreiras!

Além da comunidade poder criar quase tudo o que quiser, dentro das limitações técnicas do simulador, a própria equipe fará investimentos em alguns tipos de mods variados. Mais ou menos como já fazemos com os ônibus: encomendamos algumas edições com algumas pessoas que, sozinhos, jamais teríamos como fazer.

O resultado disso a gente já começou a ver dentro do próprio jogo desde o começo, com a presença de vários modelos de motor dianteiro, algo que o criador não é muito fã na vida real. Mas compreendemos que estes ônibus são representativos no Brasil todo. Por isso foi feito um investimento para trazê-los para o projeto. Se dependesse só das vontades pessoais do fundador, poderíamos renomear o jogo para “Mi2 Simulator” rs… Mas o jogo é feito para vocês!

Claro que não dá para atender a pedidos individuais, são milhares de pessoas e cada uma quer uma coisa diferente. Impossível, nenhum projeto no mundo tem como atender a pedidos desse porte. Mas no geral, vemos uma base do que a comunidade deseja e tentamos implementar, caso a ideia esteja alinhada com as diretrizes do projeto. O feedback coletivo tem um valor enorme na produção do Proton, por mais que pedidos individuais não possam ser atendidos.

O compromisso no desenvolvimento do Proton se dá por paixão aos sistemas de ônibus mundo afora, é algo de longo prazo. A maioria dos jogos são feitos pensando num tempo de vida útil bastante curto. São lançados, geralmente recebem poucas atualizações e logo “morrem”. A Play Store está cheia de jogos assim. O Proton tem uma produção continuada ao longo de anos, aliando aprimoramentos na estrutura em paralelo a conteúdos. Continua sendo beta, sim, porém um beta que entrega resultados. Não é e não será abandonado tão cedo. Antes um beta incompleto do que um jogo super completo que promete de tudo e não é lançado nunca, existindo só na cabeça dos desenvolvedores, algo utópico.

Já vimos muitos projetos morrerem por falta de estratégia e por sonhar alto demais. Aqui vamos com o pé no chão! É mais simples sim, tem bugs sim, alguns a gente convive por bastante tempo, sim. Mas existe, está aí! E, dentro do possível, tendo os requisitos necessários, funciona relativamente bem. Mesmo com todos os problemas superiores que enfrentamos com a engine ou com os sistemas alheios da Google, Microsoft e fabricantes de aparelhos. Normalmente são problemas temporários que duram alguns meses. Frustrantes para vocês e pra gente. Mas o desenvolvimento do jogo não pode parar por causa disso, jamais. E não vai!

Por pelo menos mais uns dois ou três anos o trabalho no jogo segue firme. Depois será decidido o que será feito, seja uma continuação, um novo jogo ou a produção de mais conteúdo. Vai depender do estado do projeto até lá e das condições do mercado. Um fato é: jamais será abandonado antes do tempo! Somente por algum problema grave de força maior, caso apareça, como coisas de saúde ou uma guerra no país.

Não será eterno, é claro que não. Tudo tem um começo, meio e fim. O Proton um dia também deixará de ser atualizado para sempre. Mesmo sem ser perfeito. Nenhum jogo é, não é mesmo? O lance dos mods torna ele quase eterno. Mesmo depois de parar de receber suporte oficial, a galera poderá continuar criando e utilizando os mods enquanto o jogo continuar funcionando nos sistemas da época! Sem mods, ele morreria muito mais rápido porque seria bem mais enjoativo. Olha aí, o sistema de mods só tem vantagens!

Para 2020 os planos gerais são: estabilizar a fase 2 do sistema de mods de mapas; terminar alguns dos ônibus pendentes; produzir e encomendar peças de ruas que serão liberadas para os criadores de mapas utilizarem. O trabalho na base continua. Ao longo de 2021, 22... As atualizações da base serão mais espaçadas, pois uma boa parte do conteúdo novo virá via mod. Isto será necessário para aprimorar a programação das coisas internas, estabilizando o projeto numa tentativa de sair do beta, se aproximando de uma eventual versão final.

O que falta para sair do beta, aliás? Em termos gerais, não falta muito: apenas estabilizar o sistema de controles e melhorar o tráfego, além de uma eventual fase 3 dos mods. Pode demorar alguns anos por conta da complexidade e bugs inesperados que sempre aparecem, mas em termos de quantidade de itens na lista de tarefas, já não é tanta coisa como era há algum tempo. A parte da produção de conteúdo, ou seja, mapas e ônibus, não faz parte do core. Isso pode ser feito em paralelo por outras pessoas e será feito pelo próprio fundador quando a base estiver mais estabilizada. Claro que o envolvimento de mais pessoas depende de ter mais dinheiro para pagá-las, então é algo que pode ter um boom como pode ficar mais devagar, dependendo do momento.

O conteúdo nativo não vai sumir de uma hora para outra. Durante bastante tempo os cenários e ônibus atuais continuarão presentes no jogo. Mas chegará uma hora que serão irrelevantes, diante da enorme quantidade de mods disponíveis. Mais ou menos como ocorreu com os ônibus nativos. Quem joga mais com eles normalmente é quem não aprendeu a instalar os mods ainda, ou infelizmente, quem não tem um aparelho que aguente eles. Mas faz parte, nem tudo é como a gente gostaria. Produzimos o jogo, não fazemos a engine, nem o Android, muito menos aparelhos. Há inúmeros fatores que estão fora do nosso escopo.

Se o seu aparelho atual não consegue rodar os mods, por favor, não se chateie. A tendência é que no futuro você terá algum outro celular que consiga rodar. Os celulares evoluem muito rápido, dois ou três anos passam voando e eles dão um salto enorme em poder de processamento gráfico.

Um fato, é: não podemos travar o desenvolvimento do jogo nem desistir dos nossos sonhos só porque o Brasil tem muita gente com celular simples. Se fôssemos pensar assim o jogo nem existiria, lá no começo, quando só tinha o PBC… É um projeto um pouco à frente do seu tempo. O core, o núcleo, é o que mais importa. Os mapas podem ser feios hoje,sim! Mas são provisórios, são protótipos, apenas para termos algo para curtir enquanto a base é feita. Futuramente teremos rotas bem mais bonitas, não necessariamente nos mesmos mapas atuais. Dê tempo ao tempo, caso seja muito ansioso ;) Lembre-se que não será perfeito, nenhum primeiro grande projeto de uma startup de games é perfeito. Mas certamente será muito melhor do que agora, ou do que era no ano passado, retrasado… Ao olhar para o projeto numa escala de seis meses a um ano dá para ver a evolução.

Os mods passaram a fazer parte do coração do jogo, por paixão mesmo. É algo extremamente difícil de fazer. E pensando do lado comercial, não é tão vantajoso… Já que tendo mods… Pense bem: não dá para vender novos ônibus na forma de "addons" ou DLCs, algo muito comum nos jogos do gênero. Pouca gente compraria. Isso impede que ganhemos bastante dinheiro com o projeto a curto prazo. Afinal, quem vai pagar por um ônibus extra tendo a possibilidade de surgir um mod gratuito dele pela comunidade? É uma questão delicada.

Mas, definitivamente, não estamos preocupados com isso! Temos nossa própria estratégia para manter o projeto sustentável, olhando a longo prazo. Uma delas é justamente manter uma equipe pequena, enxuta: não gera custos com funcionários nem estrutura de escritório. Os editores trabalham em esquema de home office ou cowork, escritórios compartilhados com outras empresas. Mesmo se pouca gente pagar pelo jogo, o projeto tem menos chances de morrer do dia pra noite. Jogos com equipes grandes têm mais chances de fracasso quando a conta não fecha. Um projeto indie de uma ou duas pessoas consegue continuar existindo tendo um custo mínimo de manutenção. Se por um lado ter equipe pequena, ou não ter equipe, soa como algo ruim porque demora mais para fazer as coisas… Pelo lado da sustentabilidade, é algo ótimo! Já vimos inúmeras empresas de jogos quebrarem, não queremos ser mais uma. Vamos na manha, crescendo naturalmente, um passo depois do outro.

Uma coisa forte, mas importante: O BETA NÃO É PARA TODOS. Ponto. Se você se sentir incomodado com os bugs, coisas incompletas, instabilidades etc… Por favor, reveja seus conceitos sobre o que é um software em beta. Leve o tempo que levar. Não adianta xingar. O beta é vivo, muda toda hora, às vezes traz coisas boas, às vezes coisas ruins. Nem tudo depende da gente: sofremos com bugs da engine, do Android… Somos obrigados a atualizar a engine constantemente por exigências das plataformas para poder suportar aparelhos novos… Isso por si só faz o jogo ficar um pouco mais pesado às vezes. Sem contar o conteúdo novo que vai chegando, né… Quanto mais recursos, é natural que fique um pouco mais pesado, por mais otimizado que seja. Otimizamos, liberamos processamento, aí fica mais leve, ganha fps (quadros por segundo), roda mais fluído. Aí surge um recurso novo, legal! As pessoas marcam, aí volta a ficar mais pesado… Isso é óbvio e natural. É um ciclo. Otimizamos para poder trazer mais coisas novas. Mas os aparelhos não vão conseguir rodar com tudo o que rodavam e mais as coisas novas, é claro. Tem que balancear as configurações. É normal o desempenho e/ou a estabilidade variarem, para melhor ou para pior, entre as versões. Reafirmando, o beta não é para todos! Se você não conseguir curtir no estado atual, experimente voltar ao projeto daqui um ano ou dois. Poderá não estar perfeito nem te agradar ainda… Nem jogos finalizados agradam a todos, não é mesmo? Mas certamente estará muito mais avançado do que agora.

Por fim, nosso muito obrigado aos nossos colaboradores! Sem vocês o caminho teria sido muito mais difícil do que é. O projeto é 100% independente, não temos nem queremos ter o rabo preso com nenhuma empresa de terceiros. É desenvolvido com recursos próprios e dos próprios fãs apoiadores. Assim ficamos livres para produzir o tipo de conteúdo que quisermos. Nada como a liberdade!

O beta tem quase tudo de graça, de forma que todo mundo pode jogar sem se preocupar em pagar. Quem gosta muito e compreende a proposta do projeto fica convidado a nos apoiar, para permitir o avanço no desenvolvimento. É feito um investimento pessoal no simulador. As colaborações permitem recuperar uma parte disso. Cada código, equipamento, modelo... Tem um custo. Somando ao longo do tempo, é um custo alto. Criar o jogo não sai de graça pra gente. Sem contar o enorme tempo dedicado a estudos para fazê-lo.

Só colabore se realmente gostar muito, se compreender que precisa ter um aparelho bom, atualizado e não muito antigo. E sempre lembrando que o jogo não está pronto, ou seja, é um beta mesmo. Precisamos de dinheiro, é óbvio, mas não queremos seu dinheiro a qualquer custo. Jogue de graça pelo tempo que achar necessário, caso não se sinta confortável em pagar por algo incompleto e parcialmente bugado. Sempre fomos muito transparentes nisso.

Quem paga joga sem as propagandas! Esse é o maior benefício atual. Acreditamos que só isso já valha o valor da colaboração para quem passa bastante tempo no jogo. E no caso dos vitalícios (L2 ou L3) garante o acesso às versões futuras com um mega desconto no preço, já que conforme os anos passam o dinheiro desvaloriza e o jogo ficará mais caro.

Pensando na realidade brasileira, fizemos planos mais baratos, temporários, que expiram ao final do ano. Aí fica como se fosse uma "assinatura": ela acaba em 31 de dezembro e a pessoa pode optar por renovar ou voltar para a versão gratuita. Dessa forma podemos oferecer o acesso por um preço bem baratinho, geralmente o valor de um almoço. Somando os esforços conseguimos comprar mais modelos, atualizar os equipamentos e encomendar mais coisas com mais pessoas. Tudo volta para o próprio projeto ;) 

Tentamos fazer alguns ônibus pagos no passado, mas a rejeição com o público brasileiro foi tão alta que parece que não compensa, não na fase beta, pelo menos. Então preferimos liberar quase tudo abertamente. Quem pagou aproveita a experiência direta, sem anúncios. E os usuários gratuitos “pagam” com o tempo, vendo algumas propagandas e mensagens pedindo o apoio. Dessa forma evitamos as frustrações de gente que pagava pelo beta achando ser um jogo completo e se decepcionava em seguida… Não queremos isso!

Com equipe pequena o tempo é muito precioso. Temos que trabalhar produzindo os sistemas do jogo. Não dando suporte nem aguentando reclamações por coisas que são inerentes ao estado beta. Então esse modelo de produção foi a melhor escolha.

Ainda serão lançados conteúdos exclusivos para colaboradores, sim! Mas vamos deixar o jogo amadurecer mais. Em geral os colaboradores têm acesso antecipado a algumas coisas que só são liberadas gratuitamente alguns meses depois. Foi assim com o articulado, com o tgv… Lembra? Quem é das antigas certamente lembra… Recentemente foi com os espelhos virtuais. Eventualmente faremos isso com alguns outros ônibus.

Mas a liberação com os anúncios é a melhor coisa, já que permite subsidiar uma parte dos custos, ainda que pequena, mesmo que ninguém pague. É melhor dez pessoas jogando de graça com propagandas do que uma só pagando… Em escala, isso ajuda o jogo ;) Se restringíssemos muitos conteúdos, teríamos poucos pagantes de toda forma devido o estado beta… O modelo atual tem funcionado, vamos continuar assim. Fazendo experimentos e adaptando, mas nessa ideia.

Um free to play feito por amor. Não só por dinheiro. Ver uma criança feliz jogando com os ônibus que produzimos não há preço que pague! Ou um idoso que trabalhou com ônibus há algumas décadas, também… É uma sensação incrível. Como dizia o dono da Unreal Engine quando liberou ela de graça, acabando com a mensalidade: “If You Love Something, Set It Free”. Curtimos a ideia. Amamos o jeito que a Unity nos proporcionou a criação do jogo também, sendo gratuita para começar. O Blender então, software livre maravilhoso, de código aberto, que recebe modificações feitas pela comunidade… Isso anima demais a lançarmos nossos ônibus de forma livre também! O jeitão Linux de ser. Claro que não podemos fazer isso com o jogo inteiro, afinal há uma enorme quantidade de trabalho envolvido, propriedade intelectual de terceiros etc… Mas com o conteúdo editável pela comunidade e a preservação da versão gratuita, amamos!

Jogue de graça, pague se quiser, se gostar, se puder, se quiser realmente valorizar nosso trabalho. Se não, tranquilo, está tudo bem com isso. A versão gratuita está aí, é só ignorar as propagandas e mensagens que a vida segue normalmente.

É isso aí!

Caso queira colaborar: www.protonbus.com.br